Será que ser triste, é minha sina?
Não consigo prender, a alegria!
Foge-me entre os dedos, escorregadia
E foi sempre assim, desde menina
Para mim a alegria, não existe
Eu disfarço, escrevendo Poesia
Engano esta tristeza, com magia
E até esqueço, ás vezes que sou triste
Mas ao escrever, eu deito cá para fora
Esta agonia, que me mata lentamente
E que maltrata, este pobre coração
E tudo o que estou sentindo, agora
Ficará no papel, para sempre
Para quem ler, sentir, como eu esta emoção
Olhando a pedra branca, e gelada
Meus olhos ficam presos , a olhar
Já sem lágrimas,para poder chorar
Aquela vida, que ali está terminada
Com o coração, partido e a sofrer
Quase que esqueço, que a vida continua
Sinto a minha alma,partindo com a tua
Sem forças fico, sem vontade de viver
Trez vezes, eu já tive de passar
Por este horror,que quase nos enlouquece
Mas acredito que há Deus para ajudar
A viver com a dor, que nunca esquece
E com o tempo, ficam só recordações
Boa noite! cá estou eu de novo, isto já parece um vicio, eu que pensava que não era viciada em nada ,agora não passo sem vir visitar este cantinho, e conversar um pouco com vocês.
Hoje vou falar da minha rua, um dia destes vinha do trabalho e ao passar na rua achei-a tão vazia e tão triste que fiz estes versos que passo a escrever.
Saudades da minha rua
Ao passar na minha rua
E lembrar tempos de outrora
Vejo como ela está nua
Tanta gente foi embora
Uns partiram para sempre
Outros! ausência forçada
Tanta saudade se sente
Não podendo fazer nada
Se eu pudesse recuar
A Deus eu pedia mais
Eu pedia para voltar
Para a minha rua ,os meus Pais
A angustia de saber
Que o passado já passou
Faz-me também perceber
Aquilo que já não sou
Esta rosa é para as minhas filhas e para os meus netos para os meus sobrinhos e também para a Fernanda ,com um para todos
Até amanhã se Deus quiser
M-I-P