Segunda-feira, 27 de Abril De 2009
Passeio á Beira -Rio O som da água, a murmurarAguça o meu sentido, de visãoEstendo o meu olhar, e vejo entãoUma pequena onda a rebentar De tão perto que estava, salpicouBeijando o meu rosto, acaloradoDeixei-me ficar, mais um bocadoE esqueci o tempo, que passou Agora eu vou sempre, lá espreitarA quela e outras ondas, do meu TejoE fico a olhar , as suas águas É bom sentir o Rio, que vai para o MarFecho os olhos, e formulo um desejoE peço ao Rio, que leve as minhas mágoas
M-I-P
Que calma me transmitiu neste poema! Eu que tanto gosto do mar, mais do que adivinhei, senti: a leveza da onda a rebentar, o salpico como um beijo no rosto, o desejo sempre renovado de ver o Tejo calmamente passar no seu eterno caminhar à procura do mar!
Bem-haja
;)
É verdade, sabe tão bem ouvir aquele murmurar das ondinhas do rio, e vê-las rebentar mesmo ao nosso lado, até parece que estão a brincar connosco.
Sexta feira se eu puder vou outra vez fazer aquela caminhada, que me sabe muito bem.
Um abraço, e até amanhã