Segunda-feira, 02 de Fevereiro De 2009
Boa Noite! Hoje lembrei-me dos meus tempos de menina, quando vivia no Alentejo e ia com o meu Pai para o campo, quando ele ia trabalhar, e surgiu-me este soneto, espero que gostem. O canto da cotovia Quando oiço as cotovias, a cantarVem-me á memória, a minha infânciaComo era feliz, sendo criança
Andando em liberdade, e a brincar Debaixo da azinheira, eu brincavaEnquanto o meu Pai, com alegriaSemeava o Pão, de cada diaE o carinho dele não faltava Quantas vezes eu, adormeciaAo som da passarada, a chilrearE sonhava com um mundo, bem diferente Acordava ao som, da cotoviaQue perto de mim, ia poisarCantando para mim , alegremente
M-I-P 
Olá Linhas e letras. Quem é que tendo nascido no meio rural, Não conhece o canto da cotovia, e quem é que não recorda com saudade, esses tempos de criança, que não teve o berço de folhos e de todas as atenções de uma ama enquanto a Mãe trabalhava a terra, mas que teve o privilégio de ouvir a cotovia e não só a cantar logo de manhã cedo? Um muito bom dia Eduardo.
Fisga a 3 de Fevereiro de 2009 às 11:20
É verdade, Só quem nasceu e viveu naquela época sabe que era assim, os filhos tinham que andar atrás dos Pais para eles puderem trabalhar , para termos que comer, mas era uma vida muito mais saudável e feliz, só o contacto com a Natureza já compensava o resto que não tínhamos
Até logo