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MÃE, APESAR DE TUDO!
 
Nascem-me sonetos da ponta dos dedos
Como sendo feitos de humanas carícias...
Crescem-me sonetos, nascem-me primícias;
Vão-se embora as dores, vão-se embora os medos.
 
Por quantos sonetos me nascem das mãos
Ou por quantos versos surgem deste enleio
Dos dedos criando, sem qualquer receio,
palavras que encarnam, entre os seus irmãos
 
Eu me alegro mais, me sinto mais viva,
Não páro um segundo! E esta comitiva
De ideias e sonhos procurando rumos,
 
Fazem de mim mãe na estranha acepção
Que outos não entendem, que nunca lhe dão
Porque a gastam toda nos velhos consumos...
 
 
À Linhaseletras
 
 
Este soneto foi escrito por: Maria João Brito de Sousa (Poetaporkedeusker) e foi-me oferecido, e vou guardá-lo com muito carinho, e com muito orgulho por ter alguém que escreve a pensra em mim sem sequer me conhecer.
Muito obrigado pela sua gentileza
 
         M-I-P                       
publicado por linhaseletras às 00:36
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