Domingo, 19 de Outubro De 2008
Resignação Talvez eu não sejas, quem tu queresMas sou e serei, a tua AmadaNão quero ser, como as mulheresQue pensam, que dão tudo! e não dão nada Fui paciente, quando a vidaNos maltratava a nós, sem piedadeEnfrentei a dor, muito sofridaE não vivi a minha, mocidade Nunca esquecerei, a minha mágoaMas a vida ensinou-me, a perdoarMesmo com os olhos, rasos de águaHouve sempre Amor, para partilhar Não guardo rancor! Talvez tristezaSerá que alguém tem culpa? Acho que nãoMas sigo pela vida, com a certezaQue só ouvi a voz, do coração M-I-P
Tem razão. Ninguém tem culpa. Nem sequer nós mesmas quando imaginamos que somos (sempre) as cupadas de tudo. Dediquei-lhe o meu soneto de hoje.
Não se deixe chocar pela tela. É um belíssimo e sofrido trabalho da Frida Kahlo. Pareceu-me que ficaria bem naquele soneto... eu gosto da pintura marcadamente Naïf dessa pintora.
Um grande abraço.
De vez em quando, mesmo não querendo lembramo-nos de coisas que queremos esquecer, e isso que queiramos quer não magoa sempre, mas não me sinto culpada de nada , antes pelo contrário, consegui levar a mina cruz, e agora descanso desse esforço que fiz durante muitos anos, mas como digo no soneto a mágoa essa não morre nunca.
Um
e até amanhã