VISTA P'RÓ TEJO
Eu hoje estava a ver que não conseguia entrar no blog, estive sem »net» todo o serão ,mas tanto
teimei que consegui porque como já sabem eu sou presistente , e teimosa e então a »net» não
pode ser mais teimosa que eu, e também não podia deixar de escrever o poema do dia
como já é hábito.
Hoje vai ser uma coisa diferente do habitual para não ser sempre »desgraça».
Ora eu moro em frente ao rio TEJO,e um dia estava á janela, passou um passarinho que
me disse: faz uns versos ao nosso RIO !e eu fiz e agora vou partilhá-los convosco,
VISTA P'RÓ TEJO
Da minha janela eu vejo
O que tu não vês da tua
As águas brancas do TEJO
Prateadas pela LUA
Pelas águas deslizando
Passam grandes batelões
E velas lindas brincando
Em grandes competições
Muita gente se aventura
Nas tuas águas revoltas
Numa vida muito dura
De sonhos á rédea solta
Pescador tiras das águas
O peixe para comer
Quantas vezes só as mágoas
Te fazem esmorecer
Estes foram feitos á pouco tempo, mas o que vêm a seguir foram feitos há mais de vinte
anos
EU MORO Á BEIRA DO TEJO
Eu moro á beira do TEJO
E tudo o que nele vejo
Me torna mais pensativa
A sua calma eu invejo
Era meu grande desejo
Tornar calma a minha vida
Ó águas que vão p'ró mar
Com seu azul
Como eu invejo a sua sorte
Barquitos a navegar
De norte p'ró sul
De sul p'ró norte
Acalma das tuas águas
Acalma-me as minhas mágoas
Em dias de sentimento
As tuas águas revoltas
São sonhos á rédea solta
Na maré de sofrimento
Por hoje chega até amanhã já vou a estar com sono
I. P.