Falsidade

  
 
Este é o décimo segundo soneto da coroa
 
 
 
 
Falsidade
 
 
 Que como as  borboletas, vai voando
Tão alto que quase, desaparece
Deixa-se de ver, mas não se esquece
Aquilo que a vida, nos foi dando
 
A vida tanto nos dá, como tira
Mas tudo tem de ser, agradecido
Dos erros, também se tira partido
Nem tudo o que não gostas, é mentira
 
A vida não se faz, só de verdade
Era bom demais, se fosse assim
E o mundo seria, o Paraíso
 
No mundo há tanta, falsidade
Ninguém se está  lembrando, que há um fim
E que há-de vir o dia do "Juízo"
 
 
   M-I-P                                              
 
 








publicado por linhaseletras às 01:12
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