Sexta-feira, 22 de Agosto De 2008
Passei para este soneto, imagens escritas daquilo que fui vendo á beira da estrada no caminho para cá, e me deixaram a pensar como a vida é dura e muitas vezes cruel, e como há muita gente que não consegue enfrentar, e lutar doutra maneira com as dificuldades, que a vida apresenta.
Descida ao "Inferno"
Expões o teu corpo, sem pudor
Á beira duma estrada, nacional
Quem passa e te censura, afinal
Não sabe como é grande a tua dor
Não será por prazer que te "Atiras"
Sozinha abandonada, á tua sorte
Quantas vezes tu preferias, a morte
Em vez dessa vida de mentiras
Ninguém te respeita, e sabes bem
A culpa não será só toda tua
Mas és tu que vais pagar, a factura
Um dia tu pensaste ser alguém
Mas foste atirada para a rua
E caíste nessa vida muito dura
M-I-P

É, realmente, de um tristeza idescritível, ver a quantidade de mulheres que vendem o corpo à beira das estradas. E também é muito bom que exista quem entenda o seu sofrimento e humilhação por que passam diariamente.
Um abraço e veja se começa a descnsar um pouco...

Realmente é uma grande tristeza ver aquela degradação a que o ser humano se sujeita para ganhar a vida, e quantas vezes pagam com a vida a factura que a vida lhes cobra.
Hoje já estou mais descansada, está é muito calor, a esta hora não se pode estar na rua, que o calor até sufoca. um abraço e até logo .

Ah pois! Era muito pequena as várias vezesque fui ao
Alentejo, mas sempre ouvi o meu avô materno dizerque "No Alentejo quandofaz frio, faz frio e quando faz calor, faz calor a sério!". Ele era de Flor da Rosa, Crato. Aqui em Oeiras está um vento quse ciclónico! Mal se cnsegue andar na rua!
Um abraço e uma boa noite!

Olá Linhas e letras. Expõem o seu corpo sem pudor. Provavelmente a necessidade grita mais alto. O que é mais triste, é elas serem alvos de condenações populares e quantas vezes pelos próprios que alimentam o mercado. Eu como homem não ouso condena-las, porque a prostituição só existe porque há mercado, se não houvesse mercado ela desaparecia por si própria. Logo Os principais culpados são quem sustenta o negócio. Os homens.
Fisga a 23 de Agosto de 2008 às 16:17
É realmente verdade o que diz, por isso eu não condeno nem censuro, porque também acho que há uma grande necessidade que leva o ser humano a fazer coisas, que não faria se tivesse tudo a que tem direito, e que a vida por qualquer motivo lhe roubou . Bom fim de semana
Olá Linhas e letras. A Sra. Tem muita razão. E a sua opinião levarnos-ia, a uma muito longa conversa sobre o assunto. As pessoas que tem os poderes decisórios na mão, estão mais interessadas em comentar e condenar sem olhar a quem, do que em resolver a cura dos males na origem. Boa tarde e bom Domingo.
Fisga a 24 de Agosto de 2008 às 15:14