Alentejo branco e dourado
Alentejo branco e dourado
As paredes brancas que hoje vejo,
A brilharem ao Sol morno do Outono,
Fazem-me esquecer quanto abandono,
E quanto sofres "Tu" meu Alentejo.
Sofres ao sentires que a tua gente,
Tem de abandonar esse teu chão,
Despedaçando assim teu coração,
Que chora cada "filho" estando ausente.
Teus campos dourados, ressequidos,
Fazem-me sentir tal nostalgia,
Que lágrimas se soltam dos meus olhos.
Despertam assim os meus sentidos,
Misturam tristeza e alegria,
Se vejo as perdizes nos restolhos.
sinto-me: Com sono