O meu banco
O meu banco Sentada no banco descansando,Com as águas do Tejo á minha frente,Vejo as ondas dançando levemente,E lindas gaivotas baloiçando. Passa um barquito a navegar,Cortando as ondas uma a uma,Fazendo saltar a branca espuma,E deixando preso o meu olhar. Sinto que aquela Paz é só minha,Ali não me lembro de mais nada, E o banco até serve de divã. Quando regresso á tardinha,Sinto que minha alma está lavada,E volto a pensar no amanhã. M-I-P