Sem abrigo
Sem abrigo O frio desce veloz a montanha,Nada o faz parar nada o impede,De acompanhar feliz a branca neve,Deixando atrás de si uma dor tamanha. A dor de quem não tem o conforto,E passa as noites frias pela rua,Sentindo que a sua alma está nua,E anda á deriva sem o corpo. Um "Anjo" lhe deixa um cobertor,Uma sopa quente e um sorriso,E diz-lhe adeus até um dia. Na cama de cartão abafa a dor,E pergunta a Deus o que é preciso,Para acabar de vez esta agonia M-I-P .